BESTEIROS — JUVENTUDE ACAD VILA COVA

Sem Identidade 07/03/2022, 11:54

Inacreditável o que assistimos neste jogo de futebol. Se é que lhe podemos chamar isto. Não entendo como uma fundação como o INATEL com valores e éticas tão altos permite que uma equipa como o Juventude de Vila Cova, equipa esta conhecida pelos seus jogadores conflituosos e agressivos (sendo que agressivos é modesto), participe num campeonato tão antigo e prestigiado como este. No passado sábado desloquei-me ao Complexo Desportivo Padre Franklim para assistir ao que pensava eu que iria ser um jogo de futebol. No entanto assisti a uma batalha campal por parte da equipa de Vila Cova. Inacreditável dentro e fora de campo. Um jogo com 0 proteção tanto para a equipa de Besteiros como para a arbitragem. Uma equipa de arbitragem apatica, contida e mesmo com medo devido a todas as ameaças que chegavam da bancada e da pressão constante dos jogadores do Vila Cova. Durante o jogo assistimos a pelo menos 3 agressões por parte de jogadores de Vila Cova aos do Besteiros. Agressões estas que não deram direito a expulsões e ainda assim o Juventude de Vila Cova conseguiu terminar o jogo com apenas 9 jogadores em campo. Homens de 30 e tal anos a agredir e a oprimir jovens de 20 e poucos com vontade de fazer o que mais gostam. Jovens com medo durante 90 minutos. Com medo de disputar lances, de sofrer agressões e faltas duras (quase todas) que os impossibilita-se de trabalhar na segunda feira seguinte. Custa-me dizer, mas é por isso que o futebol amador sempre termina. É por equipas como estas que tornam jogos de futebol em batalhas campais que o desporto acaba e que os miudos deixam de querer participar neste tipo de torneios e campeonatos. Pelo que vi e assisti atrevo-me a dizer que a equipa do Besteiros preferiu perder o jogo mesmo com mais 2 jogadores do que tornar aquele jogo num campo de batalha. Não entendo como aceitam uma inscrição de uma equipa que (PELO MENOS CONTRA AS EQUIPAS DO CONCELHO DE PAREDES)costuma agredir, jogadores, diretores e adeptos. Chegou inclusive a ser expulsa do campeonato concelhio por estas atituides. O que devia de ser um jogo de futebol tornou-se numa bolha de raiva e confito. Nas bancadas vários adeptos do Vila Cova, chefes e membros da claque do União Sport Club de Paredes, a lançarem petardos, bombas de fumo, a incentivarem à violência. Varios deles a pedirem ao arbitro para expulsarem jogadores para iniciar uma confusão dentro de campo. Membros da claque a tentarem invadir o campo para agredirem seguranças ao jogo que tentavam manter a calma no encontro. Seis e sete pessoas completamente loucas a dizer que agrediam um miudo de vinte e poucos anos que fazia segurança ao jogo. Como é possivel deixarem que estas pessoas façam todos este tipo de coisas num campeonato de uma fundação como esta. Vi várias crianças a tentar assistirem ao que pensavam ser um jogo de futebol e todas elas a dizerem que nunca participariam neste tipo de campeonato por terem medo deste tipo de pessoas. NÃO PASSA DE UMA VERGONHA. E os arbitros, como é possivel iniciarem e terminarem um jogo destes onde a equipa visitante lhes dirigia ameaças constantes. Onde apesar de a quipa da casa ter varios seguranças o jogo este não podiam fazer nada contra dezenas de adeptos violentos. Como é possivel nós cá em cima na bancada ouvirmos um bandeirinha a dizer ao seu arbitro principal para mostrar um cartão a um jogador da equipa do Vila Cova e o arbitro recusar-se a fazê-lo. Como é possivel o guarda redes da equipa do Vila Cova agredir com uma chapada dentro de area um jogador do Besteiros e o arbitro nem falta marcar. Como é possivel no quarto golo do Vila Cova, o jogador que marca o golo fazer uma entrada com os pitons da chuteira no joelho do guarda redes do Besteiros e nem falta ser? Guarda redes este que teve que ser assistido e substituido pois não conseguiu continuar o jogo devido a esta entrada. E num dos lances seguintes mais uma entrada mortifera sobre o segundo guarda redes do Besteiros. Esta equipa do Vila Cova faz me lembrar a equipa do Canelas 2010 à alguns anos atrás. Jogadores que só procuram agredir jogadores e membros da equipa adversaria. Jogadores com ameaças constantes aos jogadoes adversarios e aos arbitros. Varias agressões aos jogadores adversarios e os arbitros nada fazem com medo deles. Membros de claques de equipas de futebol profissional que deviam apenas apoiar as equipas que representam a incentivarem à violência, a ameaçarem tudo e todos, a terem que ser segurados e contidos para não agredirem mesmo. Uma vergonha. Uma vergonha para esta fundação e uma vergonha para o desporto amador português que cada vez tem menos praticantes por terem medo de situações como estas.